Resultado final:
FILHO PINTOR - 510 VOTOS
EVANILDES NASCIMENTO - 463 VOTOS
IRMÃO CARLINHOS - 444 VOTOS
DONA GRAÇA - 424 VOTOS
ANA CLÉIA - 399 VOTOS
Elkeson: Preferido |
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou nesta segunda-feira a prisão de um homem acusado de estuprar sua enteada de 7 anos. Genésio Vitorino de Lima foi preso na sexta-feira por policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá (RJ).
Segundo os agentes, Lima teria confessado aos policiais e à mãe da vítima que vinha estuprando a criança. Na sede da especializada, o suspeitou reafirmou a confissão e foi preso.
Em depoimento, a mãe da vítima contou que já estava desconfiada dos abusos porque todas as vezes que saía para trabalhar, a menina chorava e demonstrava medo em ficar sozinha com o padrasto.
A própria criança confirmou os abusos. Contra Lima foi cumprido mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
Copiado do Portal meionorte.com
sex, 06/01/12 por Décio Sá | categoria Cidades | Tags aumento de passagens, estudante, greve, Piauí, Teresina
Do G1:
São Paulo – A Polícia Militar do Piauí colocou os policiais de prontidão para o quinto dia de protestos de estudantes contra aumento da tarifa de ônibus em Teresina. Segundo o coronel Sá Junior, chefe da assessoria de imprensa da corporação, “as manifestações são violentas” e, na quinta-feira (5), um ônibus foi incendiado pelos estudantes.
“Novo protesto está previsto para esta sexta-feira (6) e colocamos toda a tropa nas ruas ou de prontidão para reprimir as manifestações. O que nos preocupa é que há pessoas má intencionadas no movimento que estão fazendo saques e furtos. Alguns comerciantes estão fechando as portas no horário dos protestos”, disse o coronel.
Após o incêndio do ônibus, houve confronto de policiais com os manifestantes e a PM usou munição de borracha e spray de gás pimenta, diz o coronel. O comandante-geral da corporação determinou a abertura de um inquérito administrativo para apurar o caso. Mais de mil pessoas participam das ações diariamente e dois manifestantes foram presos.
As manifestações são coordenados pelo diretório de estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) contra o reajuste da passagem de ônibus municipal, que passou de R$ 1,90 para R$ 2,10. Conforme a PM, os estudantes bloqueiam as principais avenidas da cidade e atrapalham o trânsito.
A assessoria de comunicação da universidade disse que não se manifesta sobre o caso. O estudante Diego de Oliveira, de 22 anos, um dos diretores do diretório de estudantes da UFPI, afirma que as manifestações não vão parar até o governo voltar atrás no reajuste da passagem. “Se é vandalismo o que fazemos, foi vandalismo o aumento da passagem. Estamos só devolvendo na mesma moeda”, afirma Oliveira.
Ônibus de Timon é incendiando; Estudante declara haver incentivo de ‘repórteres’ de portais que faziam cobertura.
Em meio o cenário de guerra que se instalou na avenida Frei Serafim, em Teresina, por conta do manifesto contra o aumento das passagens de ônibus, muita violência gratuita e fatos que os portais de notícias não evidenciam. Parte dos estudantes e manifestantes mantém atualizadas suas redes sociais, onde revelam o que não pode ser noticiado.
Uma declaração de um dos manifestantes no seu facebook fez revelações bombásticas a respeito dos fatos jornalísticos que são noticiados e dos repórteres que fazem a cobertura no local da manifestação.
Ícaro Igreja, estudante e manifestante, declarou não ser usuário de transporte público, mas disse ter sentido uma necessidade em fazer parte da manifestação pela causa que precisa se enriquecida e fortalecida. Ícaro revelou que os fatos não são exatamente o que a maioria dos portais e jornais noticiam, além de inverdades, os veículos de comunicação representados por ‘repórteres’ vem incentivando alguns atos, segundo ele, para fazerem a notícia acontecer.
Confira a declaração de Ícaro Igreja:
“Eu participei do movimento contra o aumento, e mesmo não sendo usuário do serviço de transporte público, senti a vontade de partilhar esse momento, e tenho algumas considerações. Primeiro, precisamos de mais gente. Vamo lá pessoal, vamos que cada um conta, cada pessoa conta. Vamos nem que seja pra olhar! Passe lá, tire suas próprias conclusões, não deixem essas matérias mentirosas ou omissas formarem suas opiniões, tire você suas conclusões. Quanto mais gente, melhor.
Segundo, vamos nos organizar por nós mesmos, não deixemos que partidos tomem isso como algo deles, não os deixem tomar méritos do que não é deles. É nosso.
Terceiro, a polícia fez o que devia fazer, preservou o cidadão, tanto nós quanto os outros.
Quarto, que vergonha dos portais que estavam lá… Divulgaram que tocaram fogo no fantasmão (arvore de natal) e que o corpo de bombeiros foi acionado, mas isso é uma completa mentira, ou no mínimo um aumento absurdo da verdade.
Tentaram atear fogo sim, mas eu próprio apaguei o pouco que tinha, coisa de dois dedos, e depois rasgaram. Senhor Bruno Boo não me deixa mentir. O corpo de bombeiros se contentou em apagar alguns pneus.
Mais vergonhoso foi ver um “jornalista” do dito portal incitando os estudantes e manifestantes a atearem fogo nos ônibus, dizendo estas exatas palavras: “vocês tem é que tacar fogo no ônibus, aí a gente vai fazer vocês serem vistos”. Causar o terror pra vender notícia. Vergonhoso. Se quiserem, depois falo o nome do “repórter”.
Vamos lá pessoal, vamos ajeitar isso, vamos fazer sermos ouvidos, sem ter medo, sem preguiça, vamos com a força dos números!”
Muitas fotos foram publicadas nas redes sociais dos manifestantes e revelam violência gratuita e a verdade por trás de muitas notícia. Confira:
Fonte: Redação Portal Timon FM
Foto: Raimundo Sousa/ Foto Clube CN |
ter, 03/01/12 por Décio Sá | categoria Cidades | Tags Distrito Federal, evangélico, Manoel Teoplício Ribeiro, Samambaia
Por Renato Alves e Kelly Almeida, do Correio Braziliense:
Brasília – Manoel Teoplício de Souza Ribeiro completou 52 anos no último dia 28, longe dos amigos, da família e das crianças que sempre o cercaram. O pastor evangélico carismático, de palavras poderosas e capaz de criticar com veemência o uso de maquiagem e de calças por mulheres, está condenado a 50 anos e 10 meses de cadeia por estupro. A sentença foi definida pela Justiça do DF há um mês.
O pastor Téo, como era conhecido na comunidade, vive trancafiado no Complexo Penitenciário da Papuda desde junho, quando teve a prisão preventiva decretada. As vítimas dele são seis garotas. Elas tinham entre 4 e 11 anos na época dos abusos. Em comum, além da beleza física, são de famílias que frequentavam a Assembleia de Deus Comadeplan, em Samambaia, onde o condenado pregava.
Os crimes atribuídos ao religioso ocorreram entre 2005 e 2010. Mas a polícia só começou a investigá-los em 12 de janeiro do ano passado, quando a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia) recebeu a denúncia de um homem dizendo ser tio de uma suposta vítima do pastor. A menina tinha 7 anos e havia contado aos familiares que Téo tocava em suas partes íntimas.
Ao saber das revelações, a irmã mais velha, então com 11 anos, decidiu também revelar aos parentes as investidas sofridas do mesmo homem. Ambas relataram terem sido abusadas diversas vezes na casa dele e na delas. Elas repetiram as histórias, em detalhes, a psicólogas da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A partir desse caso, desconfiados de que não se restringia às duas, agentes da 26ª DP ampliaram a apuração.
Ao longo de seis meses, agentes da Seção de Atendimento à Mulher da unidade policial colheram 22 depoimentos. Por meio dos testemunhos, os investigadores traçaram o perfil do pastor e levantaram provas. Maranhense de Chapadinha, município com cerca de 70 mil habitantes, ele morou em Ceilândia e ganhou a vida como pedreiro. Depois disso, mudou-se para Samambaia e virou líder evangélico. Quando assumiu a Comadeplan, no fim dos anos 1990, conquistou uma multidão de fiéis. A confiança era tão grande que, em 2005, uma das frequentadoras deixou a filha morar com ele.
A mãe tomou tal decisão ao se casar. Ela mudaria para Flores de Goiás, a cerca de 250 km de Brasília, mas queria que os filhos continuassem em Samambaia por conta das melhores condições de estudo. “Ele (o pastor) pediu para ficar cuidando dela. Disse que ela faria companhia para a filha dele. Insistiu tanto que eu deixei”, conta a mãe. Mas quatro meses depois o religioso telefonou para a fiel dizendo que não queria mais a presença da garota na casa. A mãe não poupou a filha, sem querer saber o motivo da então pré-adolescente não querer ver o pastor nem ir à igreja.
Vergonha
A mãe da vítima, que hoje tem 17 anos, só soube dos crimes do pastor Téo depois que policiais civis brasilienses procuraram a família. “Um dia estávamos brincando no sofá de casa e ela me revelou o que se passou no tempo em que morou na casa dele. O meu mundo desabou. Além dos abusos sexuais, ele a obrigava a fazer os serviços de casa. Ela não quer tocar mais no assunto”, lembra a mulher, hoje envergonhada.
Já as duas irmãs que deram início à investigação foram violentadas em 2008 e em 2009. A mais nova tem hoje 9 anos. Tornou-se uma criança ansiosa e inquieta, de acordo com a mãe, que cria as meninas com o atual companheiro. O pai delas mora no Rio de Janeiro. A mais velha, de 13 anos, prefere se isolar. Ambas evitam lembrar os abusos. O assunto também é evitado pela mãe e pelo padrasto.
As perseguições por parte de alguns seguidores do religioso se estenderam a uma das meninas estupradas por ele. Ela, que tinha 11 anos na época do crime, foi recriminada pelos próprios familiares, após contar sobre os abusos. O Correio conversou com a adolescente, hoje com 14 anos. Discriminada por quase todos os parentes, ela mora com a mãe e uma avó. Antes de qualquer pergunta da equipe do jornal, ela quis saber do tempo de condenação do religioso. Ao ser informada, sorriu.
“Um filme de terror”
“O pastor Téo tratava as pessoas bem, todos gostavam e confiavam nele. Estava sempre rodeado de crianças. Aos fins de semana, reunia as meninas na casa dele. Algumas até dormiam lá, pois ele dizia que elas faziam companhia para as filhas. Eu confiava em deixar a minha também. A minha filha ia sempre aos cultos comigo, mas ela começou a querer usar calça e maquiagem. Ele a reprimia, dizendo que estava com o diabo no corpo. Como forma de castigo, ele a isolou e não quis dar nenhuma função para ela dentro da igreja. O tempo foi passando e descobri que o homem que dava sermões bonitos é mentiroso e dissimulado. Só fiquei sabendo dos abusos sexuais que ele praticou contra a minha filha seis anos depois. Me doeu muito, deu indignação. Toda vez que eu penso nisso passa um filme na minha mente, como se fosse um filme de terror. Espero que ele pague por tudo o que fez.” (Auxiliar de serviços gerais, mãe de uma das vítimas).
Copiado do Blog do Décio