A
amplitude do problema do uso indevido de drogas, crescente nas últimas
décadas, tornou-se um caso de saúde pública mundial. Um problema que se reflete
em todos os segmentos da sociedade ocasionando acidentes de trânsito e de
trabalho, violência domiciliar, social e o crescimento da criminalidade.
Mas
antropologicamente falando, não existe uma sociedade humana que não use alguma
substancia tóxica. Droga é qualquer substância que altere nosso organismo.
Assim, existem as drogas lícitas (permitidas por lei), bebidas alcoólicas,
cigarros, anabolizantes, etc., e as drogas ilícitas (proibidas por lei) como a
maconha, cocaína, crack entre muitas outras substâncias.
E quais
os motivos que levam uma pessoa a usar e se viciar em drogas? As
questões são variadas, sociais e comportamentais. Vão desde a necessidade de
aceitação por um grupo até aos problemas familiar e/ou emocional. E se focarmos
o problema no tráfico, veremos que ele cresce porque cresce o número de
usuários de drogas, um número que aumenta diante do aumento da oferta.
Isso significa que não adianta combater às drogas simplesmente como um
“problema de polícia”.
Assim,
muitos estudiosos da questão falam que não adianta enfrentar o tráfico enquanto
crime, esquecendo-se de enfrentar às causas primárias: as pessoas que consumem
drogas. Afinal, droga é uma “coisa” e quem consome “coisas” são as pessoas.
Portanto, o primeiro caminho de enfrentamento às drogas é a prevenção
educacional.
Por todas
essas questões, é que a ONU designou o dia 26 de junho como o Dia
Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas. Contudo,
devemos ficar atentos com as questões do uso do álcool e cigarro, drogas
permitido pela lei, tão letais como as drogas proibidas.
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